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domingo, 24 de janeiro de 2010

Web 2.0 mais permeável aos ataques dos "hackers" - 16.09.2009 por PÚBLICO


A chamada Web 2.0 – a Net feita pelas pessoas e para as pessoas; a Net das redes sociais e dos blogues – está a abrir brechas na segurança e a permitir que os hackers lancem ataques de toda a espécie. De acordo com o estudo State of Internet Security, divulgado ontem pela empresa responsável pela análise, a Websense, os hackers estão a focar a sua atenção nos elementos interactivos Web 2.0. Segundo o estudo, citado pelo site CNet, cerca de 95 por cento dos comentários deixados em blogues, caixas de mensagens e em fóruns de Internet são spam ou contêm links para malware. “As mesmas particularidades dos sites 2.0 que os tornaram revolucionários – a natureza dinâmica do conteúdo, a capacidade de qualquer pessoa criar e publicar conteúdos, e a confiança que os utilizadores têm uns nos outros nas suas redes online – são as mesmas particularidades que potenciam radicalmente os abusos”, indica o estudo State of Internet Security. Os sites da geração Web 2.0, acrescenta o estudo, estão entre os mais visitados hoje em dia. De entre os 100 sites mais vistos nos Estados Unidos, quase metade – 47 por cento – têm conteúdos construídos pelos próprios utilizadores. Simultaneamente, os sites que permitem que os utilizadores gerem conteúdos estão também no top 50 dos sites que estão mais activos na distribuição de malware. “Estes sites [da Web 2.0, que são muito populares] providenciam aos autores de malware abundantes oportunidades para fazerem chegar os seus ataques a um vasto público”, indica o relatório. Paralelamente, os esforços de “auto-policiamento” da Web 2.0 têm-se revelado “largamente ineficazes”. A companhia de segurança indicou que as ferramentas para monitorizar e denunciar conteúdos inapropriados – em sites como o YouTube e o BlogSpot – são “entre 65 e 75 por cento ineficazes na protecção dos utilizadores”, que ficam expostos a “riscos de segurança”. Ainda de acordo com as estatísticas da Websense, o número de sites contendo malware cresceu, entre Janeiro e Junho deste ano, 233 por cento, por comparação com o segundo semestre de 2008. O relatório indica ainda que durante os primeiros seis meses deste ano, 78 por cento das páginas Web com conteúdos para adultos, tal como pornografia e sites de apostas, continham pelo menos um link remetendo para malware.

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